Cortina de sutilezas
Ó poeta de olhar sem limite,
de palavras doces e amargura.
No pensamento transmite
amor, paixão e doçura.
Ó poeta peregrino sem morada,
transforma a natureza em sonhos.
Teu mundo de alma desgarrada,
de dias felizes e tristonhos.
Ó poeta de carne e sentimento,
teus olhos emitem ternura
como as estrelas no firmamento,
de alma terna e pura.
Ó poeta fala da natureza.
Por Deus foi enviado.
Dos rios e correntezas,
da mente santificado.
Tua estada com vigas de neve,
de lágrimas enfeitada.
É seu coração que escreve,
mudando de pousada.