Cortina de sutilezas

Ó poeta de olhar sem limite,

de palavras doces e amargura.

No pensamento transmite

amor, paixão e doçura.

Ó poeta peregrino sem morada,

transforma a natureza em sonhos.

Teu mundo de alma desgarrada,

de dias felizes e tristonhos.

Ó poeta de carne e sentimento,

teus olhos emitem ternura

como as estrelas no firmamento,

de alma terna e pura.

Ó poeta fala da natureza.

Por Deus foi enviado.

Dos rios e correntezas,

da mente santificado.

Tua estada com vigas de neve,

de lágrimas enfeitada.

É seu coração que escreve,

mudando de pousada.

Helmuth da Rocha
Enviado por Helmuth da Rocha em 31/01/2011
Código do texto: T2762351