LUAR OPRIMIDO

Nada é o que é

Só o homem descobre sua essência

A mediocridade paira

Tudo é tão vazio

Na promiscuidade das madrugadas

A beleza é um ato

Onde tudo é pernóstico, depreciativo

O amor... nasce como uma flor

A flor de um sensual ser

Vil é o homem que mata

Todo o cerne deste ser

Num brilho oprimido

Que ofusca o meu caminhar

Vasto, sedento,

Julgando um luar sagrado

Quando é no íntimo obscuro

Inseguro por ainda não descobrir o simples

E... muito pouco saber onde habita a VERDADE

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 30/01/2011
Reeditado em 02/02/2011
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