Descanso da alma

Como é incerta a vida

Caminhos e descaminhos

Encontros e desencontros

Quase nunca um mar calmo

Mas há momentos

Em que a alma descansa

Como aquela criança

Que passou o dia a brincar

E agora dorme

E sonha...

Sonha profundo, ingênua

E assim se desfaz o espaço e o tempo

Não há mais dor ou lamento

Somente o belo consolo

De sentir-se além

E de amar...

Amar alguém.