Um conto de quem presta contas

Antipatia à imperfeição...

Prefixos descritos...

Ao que faz sentido sem ter-se...

Como um sorriso que sai do rosto...

Angustia do absurdo satisfaz-se um surdo a ouvir...

Conto-lhe contos, aos prantos que lava os renovos...

Sorrindo pergunto-lhe, como se faz um conto?!

Falava de antipatia, antipatia?! Empatia é o que tenho...

Se falar de beleza for da minha natureza...

Não me custa de ti lembrar...

Se tudo fosse contra a perfeição...

Vicioso seria!

Mas perfeito é um dia inteiro com você...

Sou contra o contra!

O que desencanta quem canta...

É a carência da multidão...

Escondo nas mãos um canto...

De quem canta em cantos, encantos é a palavra!

Mas o que me encanta?!

Não são os cantos, aqueles de encanto...

Mais sim à afronta...

De um sorriso que encanta...

Até quem canta...

Afinal de contas o que seriam lembranças...

Se não o amor sem prestar contas!