É mister que se explicite...

Que sou comum e mortal

Que tropeço nessas nuvens

Que do veneno letal

Também viciada, prossigo...

Vejo além do meu umbigo

Mas não posso interferir

Se grito firo teu tímpano

Então prefiro sorrir...

Entre o cômico me vejo

E vestindo o surreal

Tudo é mero relâmpejo

e fantasia real...

Piparote e lá se vai

Até férreo bom humor

Como a fumaça se esvai

Bem sensível o meu sensor...

Mas procuro ser bem mais

Que exige a necessidade

Os meus atos são leais

O que sou, sou na verdade.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 27/01/2011
Reeditado em 27/01/2011
Código do texto: T2754419