É mister que se explicite...
Que sou comum e mortal
Que tropeço nessas nuvens
Que do veneno letal
Também viciada, prossigo...
Vejo além do meu umbigo
Mas não posso interferir
Se grito firo teu tímpano
Então prefiro sorrir...
Entre o cômico me vejo
E vestindo o surreal
Tudo é mero relâmpejo
e fantasia real...
Piparote e lá se vai
Até férreo bom humor
Como a fumaça se esvai
Bem sensível o meu sensor...
Mas procuro ser bem mais
Que exige a necessidade
Os meus atos são leais
O que sou, sou na verdade.