A verdade não se impõe
A verdade não se impõe
E ainda assim impera
Nos ritmos biológicos
Dos seres da Natureza
No corpo do tempo
Que tece a eternidade
Dos dias que se sucedem
No infinito tecido das horas
A verdade conforta
E nela o refúgio é seguro
E o pensar é claro
Como a luz do sol
Que a lua ao ver se sabe
E reflete à revelia dos céticos
O Bem maior que impera
A verdade não se impõe
Mas se revela na sutileza
De uma manhã orvalhada
No ardor de uma noite
Que de tão escura
Irrompe
Em retumbante clarão!
A verdade não se bebe
Com ardor ingênuo
Nem despudor impune
Mas se sorve gole a gole
Em espiral
Na consciência que se alarga
No pensar que se acalma
Para dar vazão à luz interior
De ver o sagrado no que é
E mesmo num crescendo
A verdade não faz alarde
E tudo que dela ressurge
Urge que se ofereça
No cálice onde revive
A sensibilidade do espírito
O olhar além da matéria
Que vislumbra e repousa
Na pedra fundamental.
A verdade não se impõe
E ainda assim impera
Nos ritmos biológicos
Dos seres da Natureza
No corpo do tempo
Que tece a eternidade
Dos dias que se sucedem
No infinito tecido das horas
A verdade conforta
E nela o refúgio é seguro
E o pensar é claro
Como a luz do sol
Que a lua ao ver se sabe
E reflete à revelia dos céticos
O Bem maior que impera
A verdade não se impõe
Mas se revela na sutileza
De uma manhã orvalhada
No ardor de uma noite
Que de tão escura
Irrompe
Em retumbante clarão!
A verdade não se bebe
Com ardor ingênuo
Nem despudor impune
Mas se sorve gole a gole
Em espiral
Na consciência que se alarga
No pensar que se acalma
Para dar vazão à luz interior
De ver o sagrado no que é
E mesmo num crescendo
A verdade não faz alarde
E tudo que dela ressurge
Urge que se ofereça
No cálice onde revive
A sensibilidade do espírito
O olhar além da matéria
Que vislumbra e repousa
Na pedra fundamental.