Os poderosos
Não. Não sou eu indiferente com as coisas inconsequentes
Que se mostram num tom agressivo de valor extremo.
Sempre desprezei o que muitos acolheram nos braços
E tratou com demasiado respeito e vulgaridade.
Eu vejo, mas não toco e nem ouso opinar, o silêncio
Cochicha eu escuto e ando em sua direção,
a direção dos meus sentidos.
Muitos insistem para que você entre no meio calamitoso
De impudicas hipocrisias. Quem são eles para quererem trilhar
seu caminho? Quem eles pensam que são para querer dizer
O que deves e o que não deves fazer? É tão sujo esse caminho
Do “deves” e “não deves”, do faça isso ou aquilo que chega
Penetrar em seu intimo uma vontade ainda maior de repulsão.
Mas os poderosos é que possui a última palavra, eles têm o direito
De comando, por que queira ou não os poderosos até hoje foram
As autoridades máximas da última palavra. Assim eles conquistaram
Tudo que quiseram: fama de mal, de superior, de histórico, de ditador, de insuperável. Com um simples comando de “deves” e “não deves” um poderoso ordena: Pode lançar a bomba, pode decepar os braços, pode derrubar as torres, pode explodir o corpo, pode infligir à lei. Eles os poderosos foram e ainda são os responsáveis pela carnificina de ontem e de hoje.
Por isso quando chegares alguém em sua porta querendo passar a palavra
Cuidado! São dessas palavras que nascem e se criam os homens de poder,
são essas bocas ingênuas que querem arrancar tua liberdade de vontade,
são eles fracos, logo querem fazer de ti fraco também
Por que uma legião de fracos fortalece o poder e o poder usa-se
Para dominar e o dominar leva a escravidão do pensar e do agir.
Não. Não sou suficientemente ingênuo para acreditar que tudo pode mudar devido a isso ou aquilo. O que sei é que a natureza de escravidão é a pior forma de poder que domina a mente do ser humano.
E chispa o martelo enfurecido