Nau do amor

As vezes sou um volúvel,

Quando meu coração está perdido,

Sem rumo em busca de um amor!

Nesta circunstância, fico alvo fácil,

Mirando para qualquer lugar,

Onde haja afinidade ou esperança!

Esperança que cresce... cresce...

Se multiplica...

Se divide...

Se esfria...

Se aquece...

Fico como uma nau,

Sem mapa,

Sem bússola,

Em busca de um porto seguro!

Confuso jamais,

Em busca de um tesouro escondido,

Solto, como eu por aí perdido!

Então eu espero...

Procuro...

Procuro...

Paro...

Me pergunto!

Será que... será você!!!

A minha amada?

Marcelo Lisciotto Zanin – 14/01/2009