Tesouros 
 
De repente o sol se fecha
E tudo transforma em nada
O desespero toma-se conta
E só houve dor e lamentos.
 
Aqui nada temos, somente nós
Somos seres frágeis, feitos de barro
Que basta uma chuva se desfaz
Ou um sol quente que derretemos.
 
Porém, somos preciosos tesouros
Quando descobrimos nosso valor
Não naquilo que temos
Mas sim, no que somos.
 
Não ajunte tesouros
Que jamais levará
Semeie e distribua teus ouros
Que o tempo lhe retribuirá.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 13/01/2011
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