*Pano de fundo *
Infinitamente...
Antes azul, agora à deriva!
É a primeira leitura que faço
Olhando aquela nuvem escorregadia
Que ora se solta, outra se faz cativa.
E deixa ao acaso, uma arena sem fantasia,
Zelozamente, adotando um mutismo...
Onde o nada se mova,
E numa torta ironia, pise...
Qualquer sombra, que possa estar viva!
Instiga-me e eu provo desta oferenda!
Tento reviver a lembrança que me desafia...
A dar um passo!
Mas meu ego sustenta. E nesta contenda
Um breve momento, pedaço de mundo.
Por todas as manhãs... De coisas tão minhas
Não será nada mais...
Do que, um pano de fundo,
Às vésperas de noites, em tardes vazias!
****
13/01/2011
Infinitamente...
Antes azul, agora à deriva!
É a primeira leitura que faço
Olhando aquela nuvem escorregadia
Que ora se solta, outra se faz cativa.
E deixa ao acaso, uma arena sem fantasia,
Zelozamente, adotando um mutismo...
Onde o nada se mova,
E numa torta ironia, pise...
Qualquer sombra, que possa estar viva!
Instiga-me e eu provo desta oferenda!
Tento reviver a lembrança que me desafia...
A dar um passo!
Mas meu ego sustenta. E nesta contenda
Um breve momento, pedaço de mundo.
Por todas as manhãs... De coisas tão minhas
Não será nada mais...
Do que, um pano de fundo,
Às vésperas de noites, em tardes vazias!
****
13/01/2011