Por aqui ronda tua ironia
aos meus poemas
nascidos pelas manhãs
com manteiga e pão quentinho
Pensas poder abafar-me assim
com risos em preto e branco?
Nem que me reparta flancos
com dores sem guarida
Nem que acastanhe-se céus
por vênus despedida
Nada posso sem escrever
Nem mesmo amar-te
...Quando mergulho papéis
e vestem-me letras
Sou dele, todas eus
Sou o que lês
Se não podes...Adeus!