!
Nada se
Consome por
Acaso ou
Se ilude
No descaso
De querer
Não mais
Saber ter
Seu próprio
Horizonte no
Caminho atrás
Do mar
Que se
Enxerga além
Das ondas,
Da ressaca
Ou tormenta
Chega barco
Sai jangada
Noite adentro
Sem parada
Quando volta
Sempre escuta
Alguém dizendo
Bem baixinho
Chegou mais
Uma vez
Lá se
Vai sem
Ver vocês
E assim
Segue esse
Poema esquisito
Sem sentido
Mal rimado
E que
Além de
Ser ruim
Foi lido
Por você
Talvez até
Elogiado mas
De longe
Esse safado
Ainda escreve
Aqui sentado
Imaginando outra
Saída pra
Poupar hoje
Seu tempo
E também
A sua
Vida!