!

Nada se

Consome por

Acaso ou

Se ilude

No descaso

De querer

Não mais

Saber ter

Seu próprio

Horizonte no

Caminho atrás

Do mar

Que se

Enxerga além

Das ondas,

Da ressaca

Ou tormenta

Chega barco

Sai jangada

Noite adentro

Sem parada

Quando volta

Sempre escuta

Alguém dizendo

Bem baixinho

Chegou mais

Uma vez

Lá se

Vai sem

Ver vocês

E assim

Segue esse

Poema esquisito

Sem sentido

Mal rimado

E que

Além de

Ser ruim

Foi lido

Por você

Talvez até

Elogiado mas

De longe

Esse safado

Ainda escreve

Aqui sentado

Imaginando outra

Saída pra

Poupar hoje

Seu tempo

E também

A sua

Vida!

Paulo Vitorelli
Enviado por Paulo Vitorelli em 11/01/2011
Código do texto: T2722478
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