soneto da suprema Cia
que os outros me digam o que devo fazer
a mim o que cabe é só esquecer
da suprema Cia que tem o pavão
diante do que as aves mostram e ele não
que os outros me digam o que devo falar
a mim o que cabe é só escutar
o que a cachoeira me tenha a dizer
os outros não posso querer entender
que os outros me dêem a sua impressão
a história não passa de um aperto de mão
a vida é uma nuvem que só tem prazer
se no fim da festa desaparecer
o tempo parece que não vai voltar
mas sempre nos diz pra não acreditar