Liberdade
É a primeira madrugada do ano
E lá fora a neve cai.
Vem revisitar meus sonhos de criança.
Tombam suaves farrapos
Que se transformam num tapete fofo e branco.
Através da vidraça observo este momento único e fantástico.
Continuo a acreditar que são estes momentos de fantasia,
Tornados poesia
Que mudam o mistério da forma de viver…
Momentos brancos… de paz!
Sinto-me correr entre os suaves flocos.
Transpira de mim o ar quente da liberdade
De voltar a ser criança…
Apenas por uma madrugada…
Na primeira madrugada do ano,
Branca e mágica alvorada!
Ana Flor do Lácio (01/01/2011)