In-vídia

Máscaras de meu luar,

Vives em mim com velocidade

Passas como um vendaval

Por cima do vento andas sedento.

Debruça tua luz sob as trevas

Perdure sobre tua fama

És tão sublime com tua luminosidade

Não defrontes com a tua sorte

Tu, não és nenhum digno lorde.

O cair do anoitecer te faz vangloriar

Acha-te o único a ufanar na imensidão.

Mal sabes que vives para o Sol,

Tão lindo como ti, tua essência viril

Impede-te de ser e teu olhar juvenil

Aclama-te com falsidade.

Oh Luar de maldade!

Se pensas que sozinho pode

Brilhar no teu anoitecer sombrio,

Não esqueça de lembrar-te

Há um Sol que para ele guardaste

Todo o brilho do amanhecer.

Letícia Ap. Lopes B. da Silva e

Wesley Conrado

Wesley Conrado
Enviado por Wesley Conrado em 26/12/2010
Código do texto: T2692708
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