In-vídia
Máscaras de meu luar,
Vives em mim com velocidade
Passas como um vendaval
Por cima do vento andas sedento.
Debruça tua luz sob as trevas
Perdure sobre tua fama
És tão sublime com tua luminosidade
Não defrontes com a tua sorte
Tu, não és nenhum digno lorde.
O cair do anoitecer te faz vangloriar
Acha-te o único a ufanar na imensidão.
Mal sabes que vives para o Sol,
Tão lindo como ti, tua essência viril
Impede-te de ser e teu olhar juvenil
Aclama-te com falsidade.
Oh Luar de maldade!
Se pensas que sozinho pode
Brilhar no teu anoitecer sombrio,
Não esqueça de lembrar-te
Há um Sol que para ele guardaste
Todo o brilho do amanhecer.
Letícia Ap. Lopes B. da Silva e
Wesley Conrado