De Cara

 

É estranha a reação das pessoas, quando a verdade se faz presente,

Com a sua energia arguente!

Agem como se estivessem diante de uma surpresa...

Sendo que a Verdade é a única certeza!

Acostumaram-se tanto à ilusão,

Que não sabem como se comportar,

Como caminhar

Sobre um seguro chão.

Com pedras, mas real!

Sem arestas, por ser sideral!

 

Se ela não irrompesse o falso invólucro da mentira,

Não rebentasse por sobre todas as feridas,

Nossos enganos não teriam mais acerto,

Não acordaríamos desse desassossego,

Que insulta a Criação,

Com a sua devastação.

Não conseguiríamos retornar

Desse caminho, completamente sem ar...

Continuaríamos a nos mutilar,

E a nos desesperar...

 

Sabemos quando saímos do terreno da verdade.

Dentro de nós, sabemos quando algo fere a realidade.

Como se tivéssemos um tribunal interno,

Ajudando-nos a decodificar o mundo externo.

Mas, nos espantamos com as consequências,

Como se elas não fizessem parte inevitável da sequência...

Acreditamos demais no poder da manipulação.

O que é uma terrível abstração!

Demonstra um total desconhecimento,

Dos princípios fundamentais do firmamento.

 

Ao enganar alguém,

Estamos desprezando o além...

Estamos nos julgando superiores à lei de causa e efeito...

Achando que podemos desviar, impunemente, do rio, o leito.

É evidente a inevitabilidade do bumerangue na vida:

O que vai, volta!

O que lançamos, retorna!

Inexistem atalhos,

Apenas frutos do trabalho!

Sejamos inteligentes e não espertos!

 

Optemos pelo certo!

Facilitemos a nossa própria subida!

 

 

Vídeo indicado:

 

http://www.youtube.com/watch?v=OZZqvNXh80I&p=EF438D76F098BAA0&playnext=1&index=45

 

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 21/12/2010
Reeditado em 21/12/2010
Código do texto: T2683579