Mentes Conscias

Ânima,

Perpétuamente molhada de lágrimas,

e prisioneira debaixo da casca:

_Libertem-me do amor!

Decrépita inépcia que turva e desorienta a alma.

Uma flutuação bizarramente exagerada

que se reduz a pequenos fragmentos de memórias.

Arrulhante, o amor fez subitamente desabrochar

o canto de exaltação da mútua felicidade.

O olhar mais lúcido desenha o porvir

após tantos idos, tantas auroras.

kelen
Enviado por kelen em 21/12/2010
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