Deslizamento de Rocha

Sabem como eu classifico a arrogância?
Como um efeito trágico da impedância...
Aquela aguda microfonia,
Que estraga até a mais bela sinfonia!

Ela é filha da ignorância
Com o despreparo!
Pertence a mais baixa instância.
Só causa estragos!

Abusa da inconveniência
E da fragilidade na consistência...
Acusa falha na educação,
Na básica formação.

Uma pobreza!
Exatamente o antônimo de nobreza!
Rasa!
Rala!

Afasta os amigos,
Já que só há tempo para o umbigo...
Empina o nariz!
Para encostá-lo no teto, falta um triz!

Dirige com o banco bem recuado
E o braço pra fora!
Sempre perde a hora...
Deixa abestalhado!

Arrogância,
Atrai arrogância!
Golpes!
Cortes!

Atestado de burrice,
Ápice da babaquice!
Coisa de gente pequena,
Curta na antena!

É uma inconsequência,
Que traz sérias consequências!
Separa a família,
Cria desertas e infecundas ilhas!

Atende de óculos escuros...
É um visível e horrendo muro!
Desperta as piores sensações,
As mais baixas emoções!

Trata mal o empregado,
Só anda de carro!
Faz pose
Mas, é podre!

Demonstra uma crônica insegurança,
Afasta qualquer possibilidade de bonança!
Não se sustenta,
Ninguém aguenta!

Faz esquecer o passado,
O tempo do minguado...
Mas não se livra da memória,
Para sempre gravada na história!

Corrompe!
É com a sensação de poder que irrompe!
Vicia mais que cocaína,
Suja latrina!

É cruel!
Putrefato fel...
Empesteia o mundo
Com seu aroma vagabundo!

Enfeia...
Triste cadeia!
Enoja...
Deslizamento de rocha!




Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=Q9qjTeqbQ0w&feature=related
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 19/12/2010
Reeditado em 19/12/2010
Código do texto: T2680140