POESIAS DE ALGUMA HORA
Na lanchonete
A mulher de saia curtíssima
Cruza as pernas sutilmente
Rápida como uma centelha
Meus olhos, porém foram
Mais ligeiros
A cor....
Era vermelha !!!
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Nunca fiei
Nem me filiei
A nenhum movimento
O único movimento
Sério que existe
É os dos quadris
Ritmado ou lento
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Eu sou o verso
Que ainda não escrevi
Assim, não tente me entender
Eu ainda não nasci
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Menina crescida
Gotas de inocência
Brincam nos seus olhos
Querendo se sujar de vida
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Temperem a terra com o sol e chuva
E com a temperança de seu amor
Temperem-na com o sal do corpo
Abrace-a como se fosse um mantra
A natureza precisa das celebrações dos nossos olhos !!
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Deus usa o apagador
Vidas somem na lousa fria
Diante de alguma aflição...ele escreve
Velhos poemas de amor!
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Ontem
Não era melhor que hoje
Nós apenas tínhamos
Mais esperança!