EU E A MORTE
Passei a vida toda a te temer
mas a ti sou submissa, que fazer
se estás chegando, tão perto
não há como resistir é certo
não há armas para enfrentar
assim calmamente eu te aceito
até porque não há mesmo jeito
mas o que resta quero aproveitar
fazer uma faxina nos sentimentos
eliminar a raiva, a mágoa, o rancor
purificar a alma através do amor
pois só ele traz bons pensamentos
E, neste momento único, extremo
não por covardia, a ti me entrego
não por medo, contigo me alegro
afinal o que me espera é Supremo.
==================================
ciranda: SE EU MORRESSE AMANHÃ
Homenagem a Álvares de Azevedo (1831-1852)
Coordenada por Tere e Dani Penhabe
para ler outros autores, acesse:
http://www.amoremversoeprosa.com
seu carinho no livro de visitas será bem-vindo
Passei a vida toda a te temer
mas a ti sou submissa, que fazer
se estás chegando, tão perto
não há como resistir é certo
não há armas para enfrentar
assim calmamente eu te aceito
até porque não há mesmo jeito
mas o que resta quero aproveitar
fazer uma faxina nos sentimentos
eliminar a raiva, a mágoa, o rancor
purificar a alma através do amor
pois só ele traz bons pensamentos
E, neste momento único, extremo
não por covardia, a ti me entrego
não por medo, contigo me alegro
afinal o que me espera é Supremo.
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