Nada sou sem a luz.
 
 
Ontem, o sol irradiava luzes
E meu coração resplandecia de alegria.
Hoje, chove lá fora, e a tristeza é pesada cruz.
Sou filha da luz
 
As ondas de raios fazem-me sentir plena
Amo a luz do sol
Da lua
Da relva nua
Dos seus abraços fortes, sou tua.
 
Amo, o brilho do dia
Da relva vadia
Que irradia
Felicidade perene
 
Nada sou sem a luz
Que vem dos pássaros
Braços alados
Voejando sem cuidado
 
Nada sou sem a luz
Das flores estonteantes
Do brilho cortante
A iluminar meus braços
 
Nada sou sem a luz
Das arvores felizes
Balançando seus galhos
E me dizem
Estou viva
Sou plena
Sou natureza.
 
Embora a chuva seja benfazeja
Molha a terra, que deseja
Ser plantada e germinada
Ainda assim sou plena de luz.
Preciso da luz
A ela a paz me conduz.
 

sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 14/12/2010
Reeditado em 10/10/2012
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