Sorriso e recomeço
Que tapa na face essa poesia
Contingente de corpo exilado pelo tempo
Necessários para descer dos altares
Perturbadores da alma
Conseguinte de sensações dolorosas
E nesse tempo demorasse apenas um acaso
Para desabar a capacidade de resolver
De expressar com os olhos luminosos
Que apesar de fracos eram fortes
Nas mãos de quem os conduzia
Bastou apenas um realce de limite
Alguns segundos de esquecimento
Já se foram então os convites
Quase não se sente entendimento
E o dilaceramento cruel é calmo
Quase vingativo
Vão se livrando de mais alguma saliência
Perturbações que antes pareciam brilhar
Espedaçaram-se pela escada que flutuava
Todos os feitos que até então bastavam
Depois disso o que resta?
Esquecer ora sim, ora não.
Lembrar-se mais calma e leve
Ou não cumprir as leis da moral
Por um sorriso no rosto e recomeçar