Será que sou poeta?

Será que sou poeta?

Por que no pintar da idéia do vago,

Sob a luz da aurora,

Me vem um pensamento único,

Que é misturado com uma gota de sutileza,

E traz a verdade de uma idéia formada,

De uma pessoa que nunca existiu,

Sem propensão a coisa alguma,

Do compromisso desfeito, da lealdade quebrada,

Deixando para trás sonhos,

Que sempre estiveram distantes,

De mim, de nós dois!