LEVOMI
O carro anda,
Anda o carro rápido,
Na direção ele se move,
Move-se rápido.
A direção o move,
Alto móvel imóvel,
Ao passar comove,
O olhar que comanda.
O maquinário esquecido,
Talvez o mais louvável,
Instrumento querido,
Objeto amável.
Ele carrega a força,
Os pensamentos agudos,
Como uma corça,
Nos cérebros desnudos.
Sobre os botões canções,
Para os corações emoções,
O que tanto anda sou eu.
O carro compara para
Sobre o fio o comando,
Desse tão grande feitio.
O carro imóvel não para.
OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 28/11/09.
O carro anda,
Anda o carro rápido,
Na direção ele se move,
Move-se rápido.
A direção o move,
Alto móvel imóvel,
Ao passar comove,
O olhar que comanda.
O maquinário esquecido,
Talvez o mais louvável,
Instrumento querido,
Objeto amável.
Ele carrega a força,
Os pensamentos agudos,
Como uma corça,
Nos cérebros desnudos.
Sobre os botões canções,
Para os corações emoções,
O que tanto anda sou eu.
O carro compara para
Sobre o fio o comando,
Desse tão grande feitio.
O carro imóvel não para.
OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 28/11/09.