O Sopro
Sopro demoníaco dentro do pensar
Pelo resto da vida ti levo
Gritando falsas de amor
Pelo peito marcado sem regresso
Pelo ultimo amor jogado
Pelo papel chamuscado na lenha
A minha marca de passagem se vai
Dentro das prezas menos sinceras
Jogado pelo vento do espanto
Esperado pela sutileza do desencanto
Faço-me minha vitima macabra
De um suspense errante
Fim, pelo fim do escrever
Está a tristeza deixada passar
Pelas margens de uma folha jogada
Entregue ao chão marcante