O Sopro

Sopro demoníaco dentro do pensar

Pelo resto da vida ti levo

Gritando falsas de amor

Pelo peito marcado sem regresso

Pelo ultimo amor jogado

Pelo papel chamuscado na lenha

A minha marca de passagem se vai

Dentro das prezas menos sinceras

Jogado pelo vento do espanto

Esperado pela sutileza do desencanto

Faço-me minha vitima macabra

De um suspense errante

Fim, pelo fim do escrever

Está a tristeza deixada passar

Pelas margens de uma folha jogada

Entregue ao chão marcante

Instantes
Enviado por Instantes em 10/12/2010
Código do texto: T2664492
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