O REFLEXO
Aos passos da madrugada cansada,
Caminha o homem sem rumo,
Sentado na cadeira observa a luz,
E as gotas borbulhando no seu corpo.
Sentado sem dor, sem amor e sem calor,
Observa o copo vazio e sem reflexo,
No quarto escuro, o vulto dela surge,
Sua foto no espelho quebrado da vida.
Tortuosidade no olhar 43, assim escuta,
O falar do ponteiro do relógio indo e voltando,
Como seu pensamento na mulher que se foi,
Há horas e horas se para para pensar.
Chega o momento do encontro,
Ele e ela se encontram muito além
Do espelho e do algodão, a situação,
No sono, no sonho medonho e enquanto dorme.
OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 20/09/09.
Aos passos da madrugada cansada,
Caminha o homem sem rumo,
Sentado na cadeira observa a luz,
E as gotas borbulhando no seu corpo.
Sentado sem dor, sem amor e sem calor,
Observa o copo vazio e sem reflexo,
No quarto escuro, o vulto dela surge,
Sua foto no espelho quebrado da vida.
Tortuosidade no olhar 43, assim escuta,
O falar do ponteiro do relógio indo e voltando,
Como seu pensamento na mulher que se foi,
Há horas e horas se para para pensar.
Chega o momento do encontro,
Ele e ela se encontram muito além
Do espelho e do algodão, a situação,
No sono, no sonho medonho e enquanto dorme.
OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 20/09/09.