Olhar ao céu
Tal como faz o eterno peregrino,
Ao cair da noite dirijo um olhar,
À casa nobre de todo o Destino:
No espetáculo do empíreo estelar
Arrojo devaneios e pesadelos,
Afogo todos eles nesse mar.
Meu coração é débil pra retê-los
E o mundo de atendê-los incapaz...
Resta ao Universo escutar meus apelos
E comportar esperas dum rapaz
Cansado da espera por certezas
Doutro alguém que jamais o satisfaz.