VERDADE
Eu posso não saber falar,
Mas não desistirei de anunciar,
Não ter onde reclinar,
A mensagem que faz retornar.
Se na jornada eu perder,
A vontade de levar,
Com os olhos vou ensinar,
O mais próximo a ler.
Quando os olhos arrancar,
Uso as mãos pra escrever,
Mesmo neste meu parecer,
O mais sensível vou usar.
Mesmo que dissipe minha mão,
Meu braço, minha perna,
O baço, a cabeça e a língua,
Esta Palavra guardarei no coração.
POEMAS ANOTADOS. © 2010 by Edinaldo Formiga. São Paulo: 14/11/09.
Todos os direitos reservados a Edinaldo Severo Formiga. Não é permitido o uso sem autorização expressa do autor do texto.
Eu posso não saber falar,
Mas não desistirei de anunciar,
Não ter onde reclinar,
A mensagem que faz retornar.
Se na jornada eu perder,
A vontade de levar,
Com os olhos vou ensinar,
O mais próximo a ler.
Quando os olhos arrancar,
Uso as mãos pra escrever,
Mesmo neste meu parecer,
O mais sensível vou usar.
Mesmo que dissipe minha mão,
Meu braço, minha perna,
O baço, a cabeça e a língua,
Esta Palavra guardarei no coração.
POEMAS ANOTADOS. © 2010 by Edinaldo Formiga. São Paulo: 14/11/09.
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