PRISÃO DA SORTE


 
Assim conta a história,
Um homem lança os dados,
Nesse jogo da vida,
Por azar ganha cardos.
 
Guardo aqui na memória,
O dia daquela competição,
O gato no seu claustro,
Envolvido sem perdão na frustração.
 
Lá no alto da distante montanha,
À espera do desejado premio,
Está a mulher que sonhara.
 
O sonho não se realiza,
Então ela se paralisa,
E o rio de lágrimas desce...
 
Acompanha.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RASCUNHOS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 13/11/09.
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Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 05/12/2010
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