NOVO RUMO
 


O lembrar do meu passado,
Calado permanece o homem amarrado,
Nas prisões da injustiça,
E mal cuidado desde a infância.
 
Oferecido ao seu coração,
A busca de uma nação,
Mesma direção que retorna,
Na contramão do mundo.
 
Nesse profundo caminho descalço,
Segue sem disfarce o espaço,
No vilarejo de sua alma,
Percebe-se o vinco do cansaço.
 
Muito demorou a alcançar,
Naquele trem da esperança,
Ligado a muita andança,
É hora de a vida.








 
 
 
 
 
RASCUNHOS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 09/11/09.
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Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 05/12/2010
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