Pensamentos Confusos
Quantos momentos eu fiquei pensando...
E eu fiquei pensando que tudo havia mudado
Mas fiquei só pensando, pensando...
De nada adiantou todo aquele cuidado
De passar pensando, pensando... até quando!?
Sou um lavadeira de pele bonita, verde ofuscante
Com semblante tristonho, calmo, a saltar
A saltar de folha em folha, sem rota, sem lar
Sem direção pra me guiar.
Sou uma lagarta que se troca quando quer voar
Mas se descansa para se trocar, pisam-na...
Aí, antes do vôo, não pode se arrastar.
Sou uma sombra que rasteja em par
Companheira das horas alegres e tristes
Do dia a dia, na noite de luar.
Noite escura ou sol a pino, que centrados e ristes
Dão a sombra aos passageiros, amantes do destino
O tino selvagem golpeia a ânsia da verdade
A maldade fareja o menino maduro
Divino olfato que me perfuma no leito
O trejeito tacanho atira-me no horizonte
Na face perdida, uma ferida de dor
Um desamor, um furor de agonia
Mania de quem sabe que nada sabe
O sabre fura-me o estômago vazio
Melhor que a cor do vinho a tingir-me a veia
Leia no folhetim a festa que fizeram por mim
Assim eu fui perdoado e lacrado no alçapão
Do destino menino, azulão berrante
Que inflama o meu coração.
Quantos momentos eu fiquei pensando...
E eu fiquei pensando que tudo havia mudado
Mas fiquei só pensando, pensando...
De nada adiantou todo aquele cuidado
De passar pensando, pensando... até quando!?
Sou um lavadeira de pele bonita, verde ofuscante
Com semblante tristonho, calmo, a saltar
A saltar de folha em folha, sem rota, sem lar
Sem direção pra me guiar.
Sou uma lagarta que se troca quando quer voar
Mas se descansa para se trocar, pisam-na...
Aí, antes do vôo, não pode se arrastar.
Sou uma sombra que rasteja em par
Companheira das horas alegres e tristes
Do dia a dia, na noite de luar.
Noite escura ou sol a pino, que centrados e ristes
Dão a sombra aos passageiros, amantes do destino
O tino selvagem golpeia a ânsia da verdade
A maldade fareja o menino maduro
Divino olfato que me perfuma no leito
O trejeito tacanho atira-me no horizonte
Na face perdida, uma ferida de dor
Um desamor, um furor de agonia
Mania de quem sabe que nada sabe
O sabre fura-me o estômago vazio
Melhor que a cor do vinho a tingir-me a veia
Leia no folhetim a festa que fizeram por mim
Assim eu fui perdoado e lacrado no alçapão
Do destino menino, azulão berrante
Que inflama o meu coração.