INDECISÕES
Todas as vezes que escuto o silêncio,
Volto-me para o meu imenso pensar,
E curvo-me à reflexão dos meus feitos,
Nessa gangorra entre o certo e o errado,
Equilibro da minha sã consciência.
Difícil é distinguir o certo do errado,
Quando vontade e dever se dividem,
Se melhor ouvir os berros do querer,
Se salutar escutar o grito da obrigação,
Melhor seria descer o muro das sentenças.
O silêncio sempre me aconselha,
Meu travesseiro sempre me corrige,
O instinto me indica caminhos,
Minha história regula a bússola,
Em decisões partilhadas e incertas.
E assim meu destino vai se fazendo,
Conseqüência do pêndulo da balança,
Que pende segundo as coincidências,
Ou a pressão do peso dos argumentos,
Independentes da minha nua vontade.
E insistimos em dizer donos do nariz,
Insisto ignorante a vangloriar o arbítrio,
Se o silêncio me conduz às dúvidas,
Se o travesseiro me induz a história,
Se eles acabam decidindo por mim.
Todas as vezes que escuto o silêncio,
Volto-me para o meu imenso pensar,
E curvo-me à reflexão dos meus feitos,
Nessa gangorra entre o certo e o errado,
Equilibro da minha sã consciência.
Difícil é distinguir o certo do errado,
Quando vontade e dever se dividem,
Se melhor ouvir os berros do querer,
Se salutar escutar o grito da obrigação,
Melhor seria descer o muro das sentenças.
O silêncio sempre me aconselha,
Meu travesseiro sempre me corrige,
O instinto me indica caminhos,
Minha história regula a bússola,
Em decisões partilhadas e incertas.
E assim meu destino vai se fazendo,
Conseqüência do pêndulo da balança,
Que pende segundo as coincidências,
Ou a pressão do peso dos argumentos,
Independentes da minha nua vontade.
E insistimos em dizer donos do nariz,
Insisto ignorante a vangloriar o arbítrio,
Se o silêncio me conduz às dúvidas,
Se o travesseiro me induz a história,
Se eles acabam decidindo por mim.