Baú de recordações

Mesmo num baú escondidos

Na esperança que alguém os procure

Que um dia sejam reconhecidos

Ou tão simplesmente entendidos

São guardiões de pequenos segredos

Ou apenas de sentimentos silenciados

Quando a voz teima em se calar

Apenas no papel se escreve

Aquilo que o coração quer gritar

Olhos marejados de lágrimas

Um vazio na alma sentido

E tudo parece perdido

Uma réstia de esperança aparece

E a nuvem negra se esvanece

O sentimento vira então poema

A vida nos faz de novo sorrir

E já não há mais problema

O caminho é para seguir

No baú velhinho sempre guardar

Pedacinhos de dor mas também alegria

Para mais tarde lembrar

Anabela Fernandes

Anabela Fernandes
Enviado por Anabela Fernandes em 27/11/2010
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