Já pensei que me tomam por louca
fazendo declarações,
dizendo ao vento de amores
ouvindo vozes de estrelas
cingindo o corpo com a prata do luar
Por quem me tomam?
coração em carencias
ou apenas solidão de alma
uma poetisa em lamúrias
sempre dialogando em música
fanática por claves de sol?
Desafinando em acordes
não atenta a muitos fatos
utopias em letras talvez,
líricos versos cantando a vida
Porém caminho meus passos
sempre com retidão,
amiga de todos
com  muito afeto
os guardo bem no meu coração
Amo os animais, campos e flores
em toda sua pureza,
as águas do mar me fascinam
com seu profundo mistério,
os rios elevam meu pensar
em reflexões porque vem e vão para longe,
as montanhas convidam-me
a desvendar seus cumes,
escorregando no musgo das pedras
A neve já feriu minha pele
mas não congelou meu sentimento,
meu olhar perde-se pela natureza
dela nunca irei separar
Amo as crianças e pessoas,
considero todos meus irmãos
mesmo na distancia vou
abraçando a todos na imaginação
Como luz queria ser
podendo os caminhos iluminar,
mas sou também como a brisa 
indo e vindo sem parar,
a indicar sempre bons rumos
acreditando saber que um Deus
existe a nos abençoar

26/11/10        Aúdio:Auld Lang Syne




 
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 27/11/2010
Reeditado em 15/09/2013
Código do texto: T2639632
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