Sua Rigidez

Sua rispidez

Sento o peso de suas mãos em suas palavras.
De sua mente sobre mim, que austero me fala.
Sei que é por preocupação e cuidado.
Mas tanta seriedade me constrange.

Sinto seu dedo que me aponta.
Que me afronto com braveza.
Que não me permite rir por vezes.
Que se fecha para mim em rispidez.

E então o que faço? O que posso fazer?
Compreendo o caminho que me propõe...
Mas não quero que ele seja só de pedras.
Quero pisar a areia e a terra.

Sentir o solo sobre meus pés.
E na maciez da areia repousar.
Com a volúpia de a terra delirar.
E ser eu na minha essência.

È um passo que dou e outro que volto.
É uma segurança insegura.
Um medo de seguir e de ficar.
Um querer sem querer estar...
Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 24/11/2010
Reeditado em 24/11/2010
Código do texto: T2633462
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