FALÁCIA DO FALASTRÃO
Flamejante centelha
Em labaredas
Que incendeia incolumemente
Indizível e terrível
Os ritos, os ditos, os tipos
Os quistos, os cistos, os arquétipos
As verrugas turvas
As cenas tortas
As falanges mortas
Os sequiosos sósias
Os destroços impostos
As feridas expostas
Cicatrizes das derrotas
Das inglórias rotas
Do evasivo sofrer
Das soleiras das portas
Das asneiras auspiciosas
Do veneno que não escorre
Dos devotos dos santos
Das estranhas ordens oriundas
Da virgindade do meu bem
Que diz amém a passagem do trem
Em frente aos haréns, aos réquiens,
Aos mundanos desejos que advém
Do teu colo tão insano de alguém
Que trafega entre as delicias e malicias
Do desdém dos zumbis proscritos
Dos proclamas benditos
Das necessárias desordens
Que parafuseiam a mente
Que acordam o demente
E enaltecem de forma vil e cruel
Aquele velho menestrel
Que passeia no prado
Com roupa de soldado
Tacape em prontidão
Um violão sem corda
E olho de vidro na mão.
Flamejante centelha
Em labaredas
Que incendeia incolumemente
Indizível e terrível
Os ritos, os ditos, os tipos
Os quistos, os cistos, os arquétipos
As verrugas turvas
As cenas tortas
As falanges mortas
Os sequiosos sósias
Os destroços impostos
As feridas expostas
Cicatrizes das derrotas
Das inglórias rotas
Do evasivo sofrer
Das soleiras das portas
Das asneiras auspiciosas
Do veneno que não escorre
Dos devotos dos santos
Das estranhas ordens oriundas
Da virgindade do meu bem
Que diz amém a passagem do trem
Em frente aos haréns, aos réquiens,
Aos mundanos desejos que advém
Do teu colo tão insano de alguém
Que trafega entre as delicias e malicias
Do desdém dos zumbis proscritos
Dos proclamas benditos
Das necessárias desordens
Que parafuseiam a mente
Que acordam o demente
E enaltecem de forma vil e cruel
Aquele velho menestrel
Que passeia no prado
Com roupa de soldado
Tacape em prontidão
Um violão sem corda
E olho de vidro na mão.