No que coube e venha a caber.
E se, até o momento,
Competência não houve
Ao que ainda possa caber,
Trabalhe só no que coube,
Que o espaço virá e há de ter
Um lugar naquele que ouve
O que a alma venha a dizer.
PS: Dedico esta a todos aqueles, como eu, que de algum modo não souberam guardar ou trabalhar em si uma nova sensação vinda de modo inesperado e que, com o tempo, deixaram de ver o inesperado como sinônimo de temeroso ou ruim. Não fomos feitos só para a rotina. Há espaço e discernimento dentro de nós capaz de abrigar bem mais que isso e, melhor, nos fazer crescer com ele.