aquela menina
nem sempre a riqueza maior é medida
não é tudo que se pode ver ou tocar
tem coisa que pode estar escondida
atrás de um jeito sutil de olhar
nem sempre o mais importante na vida
está lá no cofre ou sob o colchão
o que a gente faz quando na despedida
não há um abraço ou um aperto de mão?
de que adiantam luxúria, opulência?
será que me trazem a adrenalina
que me agitava ao ver a inocência
com que me olhava aquela menina?
e tudo se dá como a incoerência
se às vezes assusta, também nos fascina
(republicado devido a incorreções)