aquela menina

nem sempre a riqueza maior é medida

não é tudo que se pode ver ou tocar

tem coisa que pode estar escondida

atrás de um jeito sutil de olhar

nem sempre o mais importante na vida

está lá no cofre ou sob o colchão

o que a gente faz quando na despedida

não há um abraço ou um aperto de mão?

de que adiantam luxúria, opulência?

será que me trazem a adrenalina

que me agitava ao ver a inocência

com que me olhava aquela menina?

e tudo se dá como a incoerência

se às vezes assusta, também nos fascina

(republicado devido a incorreções)

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 11/11/2010
Reeditado em 11/11/2010
Código do texto: T2609423
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