Viagem no Tempo
A luz num feixe solitário, viaja
Sem esquivar, refletindo apenas nos espelhos
Do universo enquanto veleja
Após a longa jornada vem e toca meus olhos
Sem sobressaltos, marcha, proveniente
De uma pomposa estrela, Trazendo-nos
Notícias frescas, à seu credo verdejante
Escapam-lhe de tal estrela, os últimos sussurros
Calmamente o tempo, a seu modo onisciente
Avisa-nos da explosão brilhante que assolou os céus
Tanto antes, espalhando a poeira astral de novos véus
Noutro instante, semelhante luz encontra meu olhar
E numa brecha ínfima e desprezível
Percebo que é o passado que vivo a enxergar