a brancura da poesia
esvoaça ao rés da espuma
beija a praia gota a gota
como se dedos de céu
detendo do mar a fúria
estremece longe a safira
ergue-se em alta montanha
que logo decai desfeita

nada demora na vida
por muito alto que suba
por muita força que tenha,
...recorda o mar à poeta!


2/2/2005