Madrugada
A noite escorre magnânima e incoerente,
Estrondosamente silenciosa corre nua...
E numa noite escura, sem lua, indócil...
A minha alma reclama tua falta, teu abraço...
Madrugada silenciosa, vida escandalosa...
Vida que põe a boca na rua e grita...
Que te caça pelas esquinas e se agita...
Num corpo inerte que esperançoso...
Te espera. Incansável e triste espera!
03/11/2010 00:47