CLAKETE - Luz, Câmera e Ação...

CLAKETE - Luz, Câmera e Ação...

Gostaria de escrever um poema

Pra passar no cinema,

Retratando: comédia, aventura, drama, trama da minha vida

passada;

Sem pressa, sem critérios, à beira da lagoa, esperando que

o mar me invada;

Botando todas essas coisas que eu trago aqui dentro pra

fora.

Num misto de reflexão: dos erros e acertos, mentiras e

verdades,do meu tudo, do meu nada;

Que escrevi o tempo inteiro: nas minhas horas de pororoca,

nos meus instantes de caipora;

Constituem o universo dessa história.

O protagonista que sou no episódio dessa hora;

Ora, oro pelo eu mocinho, Ora vejo-me vilão, destemido,

Capaz de ser capataz, Capitão, perseguidor, perseguido,

Forte, frágil, muito embora.

Os coadjuvantes que o mocinho adora;

Perguntam-me: Quem sois afinal?

Qual é a tua verdadeira emoção?

- Sou ator, diretor do meu cenário,

Mas entre substantivos e adjetivos que posso ter ou não;

Não esqueço que existe o Dono do espetáculo

Que nos recomenda simplesmente:

Senhoras e senhores;

Luz, câmera...AÇÃO...!

Escrito em 22/12/05 à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas. Às 14:00hs.

PEDRO FERREIRA SANTOS (Petrus)