O corpo pelo chão
A fortaleza dos fantasmas
Das aspirações longas
Que me passam devagar
Navegando em outros barcos
Trançando corda bamba pelo destino
Ao mesmo tempo que tento
Ser e crer em uma coisa só
Apenas quero a lua linda
A noite inteira caindo
Tonta de felicidade
Deliciosa um pouco melindrosa
Respirando o alvorecer que finge
Algum desprazer contado
Gritado em contos de sonhos
Velados pelo vento
Que expanda, que grite
Levantando os braços pelo corpo gélido
Desfalecendo de cansaço de amor
Levando o tempo pelo tempo
E terminando com o corpo caído pelo chão