Nos canteiros desta vida,
Mesmo que inibida,
Rubro botão surgia,
Despertando distraída...
Crescia incontida,
Procurando saída,
Da ditadura incompreendida.
Flor querida, mas ferida...
Sentia-se enfraquecida,
No jardim perdida e esquecida,
Tantas vezes escondida,
Com lágrimas não contidas...
Mas um dia, na mesma lida,
Botão de rosa que se abria,
Como num passe de bruxaria,
Exalava pura alquimia,
Lindas curvas exibia,
Rubros lábios que atraia,
Num cobiçado beijo que vicia...
Encantos, mistérios e ousadia,
Eram tua supremacia,
Tua armadilha...
Hoje, flor destemida,
Sem medo da vida,
É rosa bandida,
Não se dá por vencida,
Usa encantos e magia,
Numa sedução proibida,
Que excita sem medida,
Em teu prazer te alicia,
Te usa, te abusa, te silencia,
E te dá um beijo de despedida.
Mesmo que inibida,
Rubro botão surgia,
Despertando distraída...
Crescia incontida,
Procurando saída,
Da ditadura incompreendida.
Flor querida, mas ferida...
Sentia-se enfraquecida,
No jardim perdida e esquecida,
Tantas vezes escondida,
Com lágrimas não contidas...
Mas um dia, na mesma lida,
Botão de rosa que se abria,
Como num passe de bruxaria,
Exalava pura alquimia,
Lindas curvas exibia,
Rubros lábios que atraia,
Num cobiçado beijo que vicia...
Encantos, mistérios e ousadia,
Eram tua supremacia,
Tua armadilha...
Hoje, flor destemida,
Sem medo da vida,
É rosa bandida,
Não se dá por vencida,
Usa encantos e magia,
Numa sedução proibida,
Que excita sem medida,
Em teu prazer te alicia,
Te usa, te abusa, te silencia,
E te dá um beijo de despedida.