o diretor
há sempre um tema pra gente escolher
há sempre um rosto no fim do caminho
há sempre um jeito de a gente viver
e não perceber que se anda sozinho
há uma saudade que teima em dizer
que a liberdade também é espinho
há sempre uma lágrima que ousa escorrer
pelo nosso rosto fazendo carinho
e há, sobretudo, uma ânsia no peito
que é o defeito da expectativa
se o coração já não pensa direito,
a nossa cabeça é a teleobjetiva
que traz a idéia de um filme perfeito,
idéia pro seu diretor repulsiva...