Delírio

Hoje,

saio sem olhar para trás,

deixo todos os meus sonhos,

talvez,

um pouco mais...

Deixo minha ignorância,

a maldade de quem faz,

até minha companheira,

que agora,

não é mais...

Deixo o meu destino,

fluir como os rios,

banhando todas as margens,

derrubando desafios.

Difícil será encontrar,

o desprezo de alguém desprezado,

com vontade de perdoar.

Se tiver sorte,

ainda volto amanhã,

se não conseguir,

não irei descansar.

Só vou desistir,

se a mente calar,

a alma morrer,

o corpo parar...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 21/10/2010
Código do texto: T2569384
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