LABIRINTOS
Nos labirintos da vida me encontrei confuso, tonto e em perigo.
Não sabia mais o limite do certo e o errado, do palhaço e o mal humorado, da raiz e os anos luz, do amor ou minha dor!
Procurei em jardins, no dia a dia
Achei espinhos e achei rosas, o tempo fechou e nuvens negras dominaram o teto.
Mais uma vez fiquei entre o errado e o certo!
Mais uma vez não sei se pai ou filha!
Como uma águia que voa em busca da presa
Voa em busca de um lugar para o ninho
Tiro comigo a recente certeza
Nunca para a busca e não se busca nada sozinho!
Como uma farpa entre a unha e a carne
Mostrando o enfoque da nudez que vicia
Um bambu que se quebra com o vento que varre
Ou as estrelas que brigam com o raiar de um dia.
Um menino pesca na beira dum lago
Sente os ventos frios que fogem do vale
O que era óbvio, morre, se torna vago.
A minhoca se solta em uma convulsão mista
Um baiacu abre a boca e não morde sua isca
A inanição chega, mas está brigada com a morte.
Por um segundo ele pensa, foi azar ou foi sorte?
André Anlub
Site: http://www.poeteideser.blogspot.com/
Meu Livro: Poeteideser (Poeta Hei de Ser)
Contato: andreanlub@hotmail.com