NOVA PAISAGEM






cidade,
minha particularidade faminta,
é a que me consome, é a que me
faz crescer na grandeza do bem.

(novo, de novo (re) faço-me)
sou comum, sou
um forasteiro, mas o que
há dentro de mim
é todo um dilúvio
de sabedoria.

Tudo bem.
(re) vendo-me).

o que sou?
o que serei? – não sei!
talvez um acendedor de velas,
um poeta (in)compreendido
pouco me importarei.
cá comigo; o que sei – que tudo que
aprenderei – eu saberei amaldiçoar
a escuridão, isso eu sei.


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 16/10/2010
Código do texto: T2560033
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