Despertam rios de verde outubro
E tua dor veste pijamas
Que não tiras mais
Dispo tantas urgências aos murros
Arrebento velhos casulos
donde morres cais.

Ai da triste violeta que nos assiste
atirada à luz da vidraça
em traça paralisia...
Numa cor deitada sobre nossos pós
encurralada curva azul,
tinge muda voz.

Às páginas livres dos livros postos,
Estão teus óculos míopes
Que perderam histórias
...Inda assim lêem tuas pequenas falas
aquelas que nunca diz, e
que aos outubros calas.
Mirea
Enviado por Mirea em 14/10/2010
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