Caminhei pelas estradas da vida
Caminhei pelas estradas da vida
Sem saber ao certo o momento exato da partida
Completamente alucinado pelas intempéries
Que calejam diariamente a alma
Busquei forças no mais profundo sentimento
Onde reside a verdadeira chama do avivamento
E prossegui na finita jornada
Sem ter a ânsia de saber o final da estrada
A poeira que consumia-me lentamente
E o suor, fruto do calor ardente
Representavam as adversidades vividas
A amargura e as incertezas sentidas
Os campos que circundavam o caminho
Repletos de flores e com ar de tranquilidade
Personificavam os momentos da mais pura felicidade
Onde a plena harmonia imperava
Nesta estrada passamos por distintos momentos
Por vezes eles nos parecem sombrios e temíveis
Em outros são deleites imensuráveis
Sendo as asas da alma a flutuar na serenidade